Enquanto o Rio passa por dias tão difíceis, marcado por tanta violência aqui em Florianópolis observa-se um fato curioso. Recentemente ocorreu uma agressão contra duas garotas, em uma balada da Lagoa (ver reportagem) onde um quase formando de medicina quase matou uma das mulheres por que ela não quis dançar com ele na pista.


O que se passa na cabeça destas pessoas educadas e civilizadas, para chegar ao extremo tão fácil por motivos banais?

Nesta última noite (dia 29/11) estávamos eu, minha namorada, o baixista e o baterista da minha banda perto da churrasqueira na minha casa (na área externa) era por volta de 1h da manhã e conversávamos saboreando um bom vinho quando uma garrafa de vidro se espatifa a poucos centímetros da minha namorada. Não fazíamos nenhum tipo de baderna, muito pelo contrário, quem costuma fazer isso maioria das noites são esses mesmos vizinhos do prédio ao lado da minha casa que devem ser calouros da UFSC. Mesmo se estivéssemos incomodando, o correto seria reclamar ou mesmo chamar a polícia, isso era o direito deles. Mas eles não tinham o direito de arremessar uma garrafa de uma distância de 10 mts de altura em direção às pessoas. Nada Justifica a violência cometida, um possível homicídio se minha namorada estivesse alguns centímetros para o lado. Fui tocar os interfones e perguntar quem foi .Moro naquela casa há mais de 20 anos e vi aquele prédio ser construído, e nunca tinha visto nada como aquela situação.

Conclusão da história? Polícia chamada, nada pode fazer pois não podia adentrar uma residência sem mandado judicial. Registrado o B.O agora pela tarde só me resta o protesto e a indignação, já que jamais me rebaixaria a um nível ignorante de revidar com violência. Mas cada vez que penso que poderia estar no hospital agora vendo o amor da minha vida correndo risco por causa de um babaca que deve perambular pelo mundo sem amor por nada que faz, me dá muita, mas muita raiva. Infelizmente nem chinelo do prates nem o meu nem o da mãe dele podem ajudar esse infeliz, somente ele mesmo pode; e tentar dar algum significado para a vida dele que não seja ignorância gratuita.

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